Carbocisteína.

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A Jeane tem um super volume e estava em um dilema: "Não Quero ter trabalho para arrumar mas não quero perder meu volume! " 
Quer mais nada da vida neh? HAHAHAHAHA 
A solução que indiquei para ela foi a Carbocisteína.
Mas o que seria a Carbocisteína? Ao contrário das progressivas que prometem alisar porém com o cabelo totalmente sem movimento, a carbocisteína não alisa, apenas reduz o volume e facilita na hora de arrumar o cabelo no dia a dia. (Lembrando novamente que ela não tem capacidade para alisar).

Segue abaixo um texto da Brasil Escola sobre o assunto:

carbocisteína é uma substância à base de aminoácidos e vegetais, é derivada do aminoácido L-Cisteína, um dos aminoácidos que compõem a queratina natural do nosso cabelo. A fórmula da cisteína e a da carbocisteína estão mostradas abaixo:



O formato dos cabelos depende da combinação de forças que atuam na queratina, entre essas forças estão as pontes de enxofre (pontes de dissulfeto). 



Para quebrar essas pontes e assim tornar possível a mudança no formato do cabelo, é necessário um agente redutor, como o ácido tioglicólico ou tiol-acético (HS ─ CH2 ─ COOH), soltando os fios de proteínas:


Assim, a carbocisteína atua de forma semelhante ao ácido tioglicólico (tioglicolato), quebrando as pontes de enxofre. Mas é importante ressaltar que ela sozinha não consegue alisar os cabelos como prometido, é preciso também um agente oxidanteE é aí que mora o perigo, pois para conseguir esse efeito desejado, algumas fórmulas misturam ácido glioxílico e até mesmo formol à fórmula como agentes oxidantes. Desse modo, algumas clientes acabam sendo enganadas, e os riscos são os mesmos.

O secador e a chapinha são usados bem quentes porque o calor aplicado ajuda no processo de oxidação.

Esses processos de oxidação são favorecidos em pH básico, mas a carbocisteína é veiculada em uma formulação bem ácida. Assim, se ela for usada em tratamentos sem os produtos danosos mencionados, ela não alisará o cabelo, mas poderá ajudar a reduzir o volume, hidratar e dar brilho. Alguns cabelos que não são tão ondulados podem até, com o tempo, obter um efeito mais liso.

Outro fato importante é que qualquer escova denominada de “progressiva”, “inteligente”, “de chocolate”, e assim por diante, não é regulada pela Anvisa. Mas existem algumas substâncias ativas específicas com propriedades alisantes, como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina, que são permitidas pela legislação.

A carbocisteína não está inclusa entre essas substâncias, bem como o ácido glioxílico, o que significa que podem haver riscos associados que ainda não foram pesquisados.

Outro ponto que é importante lembrar é que todos os processos químicos trazem alguma espécie de dano ao cabelo, e isso também é feito pela carbocisteína, pois ela pode alterar a cor dos cabelos. Ela pode provocar a degradação de aminoácidos da queratina do fio, tais como o triptofano, cistina e metionina, aparecendo a cor amarelada. Cabelos loiros podem ficar da cor de um amarelo ovo e cabelos ruivos podem ficar alaranjados.

Se o cabelo já é tingido, a alteração na cor pode ser ainda maior, pois a água oxigenada usada para descolorir os fios decompõe-se facilmente, liberando átomos de oxigênio que quebram as proteínas do cabelo. Assim, o cabelo descolorido já possui sítios ativos, possuindo, consequentemente, um grau de degradação muito maior.


Fonte: Brasilescola.com, texto por Jeniffer Fogaça, graduada em química.

Por fim o resultado do cabelo da Jeane após o tratamento e corte:




Bem desconectado com muito movimento! 


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